Parque Olivas de Gramado, na Linha Nova

Parque Olivas de Gramado, na Linha Nova

Gramado é um destino que eu visito desde criança, mesmo assim, meu olho brilhou quando fui ao parque Olivas de Gramado. Com certeza, é um dos parques mais bonitos da serra gaúcha.  

Localizado na Linha Nova, uma região que ainda tem cara de cidade do interior – com casinhas simples e gente que planta e cuida de animais, o Olivas de Gramado trabalha com turismo de experiência em Gramado, uma das cidades mais turísticas do Brasil .

É o primeiro complexo turístico voltado para a olivocultura do Rio Grande do Sul (produção de azeites de oliva).

Fotos: Anelise Zanoni

Em um terreno de mais de 100 hectares, há 200 mudas de frutíferas e 10 mil mudas de oliveiras plantadas de 6 diferentes espécies. Ou seja, muita natureza!

Além disso, o Olivas de Gramado conta com um restaurante com vista para uma cadeia de cânions e uma fazendinha com mini animais e casinhas coloridas. 

Com certeza é um passeio para o dia inteiro e para todas as idades

A dica, então, é chegar pela manhã para aproveitar todos os atrativos e ainda reservar um tempo para ficar de bobeira olhando para os cânions. 

Por isso, vou contar tudo sobre a visita ao Olivas de Gramado.

Como é a visita no parque Olivas de Gramado

Assim que subimos uma ladeira em direção ao prédio principal do parque, nos deparamos com a vista dos cânions – talvez a mais bonita de Gramado! 

De lá de cima é possível observar as regiões de Nova Petrópolis e Caxias do Sul.

Como a proposta do parque é a experiência, logo na chegada é oferecida uma infusão de folhas de oliveira (uma novidade pra mim).

Depois, a visita geralmente inicia com um vídeo explicativo e com a degustação de 7 tipos de azeite. 

Degustação sensorial de azeites de oliva

Apesar de ter o prédio principal localizado em frente a uma vista impressionante, o principal atrativo do local é o projeto do azeite de oliva. A experiência é nova para muitos turistas, que geralmente fazem a degustação pela primeira vez.

A atividade é conduzida por um azeitólogo, geralmente o português João Lima. A atividade é bem produtiva, porque aprendemos a apreciar azeites extra-virgem e experimentamos pequenas porções (ninguém passa mal tomando azeite!!)

São 7 tipos de azeites oferecidos. Estão na lista, blend de Arbequina e Koroneik, azeite com canela, limão bergamota com baunilha, limão siciliano (um dos meus preferidos!), ervas da Provence, pimenta calabresa defumada e de alho.

Degustamos também o de nibs de cacau (Sementes de cacau), mas esta variedade nem sempre está na degustação.

Para quem experimenta, a dica é esfregar o copinho com o azeite na mão, para esquentar um pouquinho o produto e também para perceber a viscosidade e o aroma dele.

Restaurante com sequência de pratos coloniais

Para montar a proposta gastronômica do Olivas de Gramado, foi necessário pesquisar receitas de família imigrantes da região e extrair delas as referências para o banquete. A ideia é apresentar o Menu Raiz, servido à vontade na mesa junto com o conceito de slow food e farm to table.

Isso significa que boa parte dos produtos são orgânicos e que não é preciso ter pressa para comer.

Ou seja, o almoço é realmente uma refeição para ser apreciada com calma, observando todas as belezas que despontam dos janelões que dão para a rua!

O menu inicia com sopa de capelleti. Depois é servida salada de folhas verdes e radicci com bacon.

Entre as guarnições estão tortei ao molho de carne de panela, tagliatelle ao molho caipira, carne de panela, polenta, galinha caipira e costelinha de porco na cerveja preta.

É tudo servido na mesa, e a equipe vai abastecendo os pratos sempre que necessário. Por ter o conceito do slow food, vale a pena pedir antes os pratos para não ter de esperar demais!

Também é importante lembrar que o almoço é servido das 12h às 15h. Depois desse horário, é indicado pedir o picnic, que vamos falar agora. 

Piquenique no Olivas de Gramado com vista para os cânions

A natureza do parque Olivas de Gramado convida para um piquenique, especialmente se você chegar no final da tarde. O pôr-do-sol deles é simplesmente incrível

O parque Olivas de Gramado tem três tipos de cestas de piquenique. 

cesta colonial tem pão de milho, pão sovado, waffel, muffin, queijos colonial e serrano, salame, lombo defumado, geleias, manteiga, nata, requeijão, doce de leite, mel, azeitonas, frutas e sucos.

A cesta Prime é super farta! Vem com pães italiano, rústico e de milho, cuca recheada, cueca virada e muffin. Também inclui queijos, presunto parma, lombo defumado, salame, focaccia com azeitona preta e tomate cereja. Ainda tem quiche lorraine, caponatta, pesto genovês, castanha, amendoim, nozes, damasco, mel, geleias, manteiga, nata, requeijão, doce de leite, azeitonas, frutas, sucos, vinho ou espumante (375ml).

A cesta natural é mais leve!. Neste caso, os pães são integral e preto. Entre os queijos, minas frescal e gouda. Há ainda granola, damasco, oleaginosas, mel, caponatta siciliana, pesto genovês, sanduíche natural, azeitonas, frutas e sucos. Também marcam presença manteiga, nata, requeijão, doce de leite e iogurte natural.

O piquenique é uma ótima opção para quem gosta de comer ao ar livre e sem pressa.

Mas fique atento: o parque não aceita alimentos vindos de fora. Então não dá pra você levar sua própria toalha e montar acampamento!!

Passeio no tour rural

A experiência o parque fica completa com o tour rural, que é um passeio guiado com duração média de 30 minutos.

No caminho conhecemos toda a extensão da propriedade e ainda paramos em pontos estratégicos onde é possível apreciar a vista de alguns cânions.

O passeio se passa pela fazendinha com mini animais, onde é possível ficar mais tempo e ainda se divertir com a bicharada.

As crianças adoram o passeio e tudo é feito especialmente para os pequenos, porque há casinhas pequenas.

Passeio para crianças no Olivas de Gramado

Animais em tamanho miniatura encantam os visitantes que ingressam na Fazendinha do Olivas de Gramado. Para dar início ao passeio, é tocada uma sineta, para avisar os animais que os visitantes chegaram!

O espaço é uma gracinha e tem casas pequenas, açude e espaços diferenciados para os bichinhos. No curral está a vaquinha Margarida, também há porcos no chiqueiro, cabras pequeninas e um pônei chamado Gigante.

Para as crianças brincarem, há uma sala com espaço para desenhos e brincadeiras. É a casinha do Hobbit. 

Os animais têm acompanhamento diária por tratadores e ficam soltos no campo fora dos horários de visita. 

Como chegar no Olivas de Gramado

O parque fica na Rua Vereador José Alexandre Benetti – Linha Nova. Saber como chegar lá é uma parte importante do roteiro.  A primeira vez que estive no parque usei o Waze e cheguei rapidinho de carro.

Na minha segunda visita, usei o mesmo aplicativo mas por algum motivo peguei muita estrada de chão e por alguns instantes achei que estava perdida!

Então vou dar algumas dicas importantes:

De carro

São cerca de 13km do centro de Gramado até o parque. De acordo com os proprietários, o ideal é buscar auxílio do Google Maps (e não do Waze) para chegar até lá.

Um bom ponto de referência para saber se está no caminho certo é passar pelo ExpoGramado e seguir as placas para a Linha Bonita e, depois, para a Linha Nova.

A estrada da Linha Nova é asfaltada e você pode seguir as indicações do “Residenciais Bela Itália” e também do Olivas de Gramado.

Você pegará apenas 1,5km de estrada de chão! O Olivas de Gramado é onde termina esta estradinha!

Transfer gratuito

O parque tem transporte gratuito de alguns hotéis de Gramado e Canela. Pode ser agendado pelo telefone (54) 3286-1382 ou whatsapp (54) 99610-7626.

Gostaram da dica? 

Deixe seu comentário e dúvida aqui!!

Tenho certeza de que vocês também vão gostar destas dicas:

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4 Comments

  1. Tarcísio disse:

    Olá!
    É uma pousada?

  2. Tais disse:

    Olá Anelise. Em qual época do ano você foi? Vi a data de publicação em Julho. Iremos nesse mesmo mês, mas fico com receio por ser muito frio e estar chuvoso..

    • Oi Tais, tudo bem? Já fui diversas vezes no Parque, a maioria delas no inverno. O inverno costuma ter o céu mais limpo no cânion. Minha dica é que você vá num dia de sol, aí não corre tanto risco de surgir uma nuvem do nada!!
      Embora o frio ajude a espantar a neblina, o inverno no RS costuma ter chuva, especialmente em agosto e setembro.
      Boa viagem!!

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