Quer saber o que fazer na Jordânia? Aqui no blog nós já falamos que a Jordânia é um país especial e por isso fizemos um roteiro completo.
Os parques históricos milenares, deserto e o Mar Morto são algumas das coisas que constituem o melhor do país, que fica no Oriente Médio.Por isso, decidimos montar um roteiro pela Jordânia com 7 cidades.
Ah, importante vocês atentarem para algumas informações importantes sobre o país como: moeda, idioma e passaporte, por exemplo. Já falamos sobre isso em outro post aqui no blog.
Mas vamos ao que interessa: OS DESTINOS.
Little Petra
Durante os meus três meses na Jordânia, morei na cidade de Wadi Musa, que é onde Petra está localizada.
Agora vocês devem estar imaginando que eu visitava o parque uma vez por semana, né? Negativo. A entrada de 50 dinars (80 doláres) me permitiu comprar o ingresso apenas uma vez!
Mas aí eu descobri um lugar sensacional, que talvez eu colocaria, inclusive, como meu lugar favorito em toda Jordânia: Little Petra.
O parque fica há 20 minutos de Petra e é, literalmente, uma Petra em formato menor. Os túmulos começaram a ser construídos ali, mas, por algum motivo, não foram finalizados.
A melhor parte: a entrada é gratuita!
Deixa eu explicar: nada se compara à beleza e à grandiosidade de Petra. Porém, Little Petra tem um charme especial.
Eu adorava passar o dia inteiro no parque, me perdendo entre as montanhas rochosas, escalando e descobrindo novas paisagens.
Parece interminável. Parada obrigatória para quem gosta de escalar rochas.
Para mim, ter o parque à disposição todos os dias era uma terapia. Como turista, depois de ver Petra talvez vocês não ache tão interessante, mas se ficarem alguns dias a mais na cidade, eu recomendo que visitem!
Não querendo criar ainda mais expectativas em vocês, mas Little Petra é um achado para o turismo na Jordânia.
Aliás, um aviso sobre Wadi Musa: por ser um lugar turístico, imaginei que fosse uma cidade superbadalada, cheia de lugares e opções. Mas não se enganem como eu!
Wadi Musa é uma cidade pequena, com alguns restaurantes e APENAS UM bar para sair. Geralmente, os turistas ficam um dia ou dois na cidade, para visitar Petra, e depois vão embora.
Então não tem vida noturna também, afinal, todo mundo acorda cedo para visitar Petra.
Amã
Se Wadi Musa é superparada, Amã é vibrante! Eu amei essa cidade.
Em especial, o centro histórico, que guarda os famosos mercados árabes onde vocês vão encontrar ABSOLUTAMENTE TUDO (perfumes, especiarias, roupas típicas, etc).
Dali, vocês podem ir a pé até a Cidadela, que guarda resquícios da era bizantina, como o Templo de Hércules. Aproveitem para curtir a linda vista da cidade.
Do centro histórico, também é possível ir a pé até o anfiteatro romano, construído para seis mil pessoas e que até hoje realiza apresentações.
Ainda do centro histórico, vocês podem conferir a pé a Rainbow Street, o ponto mais vibrante da cidade (onde eu recomendo se hospedar, inclusive)!
Tem ótimos lugares para jantar, tomar um café, fumar narguilé em coffee shops e sair à noite (eu recomendo o Zumba bar que fica em uma rua paralela, foi o meu favorito).
Jerash
Seguindo o roteiro pela Jordânia, Jerash é uma cidade romana de 3 mil anos de história, a 45 km de Amã, com ruínas impressionantes e muito bem conservadas.
A entrada custa 10 dinars e não há limite de tempo. Vai render ótimas fotos, sem dúvidas. Mas cuidado, pois só há ônibus para voltar a Amã até às 18h no máximo.
Aqaba
Única cidade litorânea da Jordânia e a principal atração aqui é o mergulho no Mar Vermelho, onde é possível chegar até 15 metros abaixo do mar.
Confesso que não imaginava que precisasse de preparo para isso! Achei que era só colocar o equipamento e se jogar.
Mas os primeiros minutos se resumem apenas em se acostumar a respirar pela boca. Fora que o equipamento é bem pesado também.
Depois, beleza! Nadei muito junto com os peixinhos, tirei fotos com os corais e foi ótimo, já me sentia adaptada ao fundo do mar. Não senti dor de cabeça nem nada.
Eu gostei da cidade! Há bastante opções e é uma zona livre de impostos (guardem a grana para gastar aí). Mas, para turismo, dois dias são mais que suficientes.
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Monte Nebo
O local onde Moisés teria avistado a Terra Prometida. É possível ver Jerusalém em dias mais claros.
Jordânia é assim: cheia de histórias milenares!
Mar Morto
É o local mais baixo do mundo, a 450 metros abaixo do nível do mar. Pode ser conhecido pelo lado da Jordânia ou da Palestina. Pode ser visitado inclusive no inverno, pois o clima é sempre quente e abafado.
A sensação de boiar nas águas do mar mais salgado do mundo é realmente demais! Mas eu não consegui ficar muito tempo, não.
Tenho a pele sensível e depois de um tempo começou a arder demais, apesar de dizerem que o sal do mar morto faz muito bem para a pele (não deixem de tomar o banho de lama). E se preparem porque o sal vai ficar em vocês por muito tempo!
Aliás, eu nem sabia, mas é bem perigoso boiar no mar morto. Tomem muito cuidado para não engolir água e protejam bem os olhos, pois o risco de vocês ficarem cegos é grande!
Alguns dias antes de eu ir, saiu a notícia de que uma idosa havia morrido enquanto visitava o lugar (aparentemente, ela engoliu muita água enquanto boiava). Já viram que não é brincadeira não, né galera?
Wadi Rum
Deserto que já foi cenário de filmes (“Lawrence da Arábia”, “Perdido em Marte” e “Aladdin”), Wadi Rum é um dos pontos que não pode ficar de fora da sua viagem para a Jordânia.
E infelizmente tenho que confessar que ficou de fora da minha (tive um imprevisto no dia que eu visitaria o local). Não façam como eu!
Todos os hotel e hotéis oferecem o passeio, que geralmente dura um dia inteiro, com passeio de 4×4 pelos principais pontos, chá com os beduínos que moram ali e pernoite em uma tenda de beduínos.
Minha recomendação é checar qual deles oferece o tour mais barato e agendar (pode ser agendado de um dia para o outro). Não recomendo ir por conta.
Renderá muito trabalho e pode ser muito arriscado, fora que não é tão fácil assim chegar lá. Melhor estar junto de quem conhece a região.
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Texto da jornalista Silvia Dalcin Dalmas. Ela tem 29 anos viaja e desde os 23 anos (quase sempre sozinha). Além de visitar 17 países a turismo, também morou na África do Sul, Peru, Venezuela, Jordânia e Palestina para trabalhar como jornalista e em projetos sociais.
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