Ser fotógrafa na Itália é uma verdadeira Travelterapia. Vou contar para vocês como é a minha experiência e como cheguei até aqui.
Trajetória como fotógrafa na Itália
Acalmar a depressão pós-viagem planejando a próxima aventura é o método mais eficaz que eu conheço. Pode ser tiro curto, de poucas pernoites – mas e que tal se for transoceânica e com passagem só de ida?
Foi esta a proposta que recebi do meu então namorado logo que voltamos das férias em Cuba.
Destino: Itália, de onde vieram seus antepassados. Confesso: equivaleu ao pedido de noivado, que inclusive veio poucos meses depois.
Amadurecemos a ideia por um ano, período em que também casamos.
E entre tudo o que uma festa de casamento envolve, organizamos a vinda pra cá (embora pouco possa ser feito à distância. O mais eficaz, neste momento, era focar no estudo da língua).
Para a viagem, encontramos um voo superbacana com conexão em Istambul, na Turquia.
Fica a dica: quando se pesquisa voos a partir de São Paulo, e não Porto Alegre (RS), abrem várias possibilidades – e esta de fazer um stopover na capital da Turquia é simplesmente maravilhosa!
Ficamos 6 dias no país, sem ter pago exatamente pra ir até lá, e conhecemos também a indescritível Capadócia.
Fico feliz por termos curtido aquela semaninha na Turquia. Caso contrário, nossa lua de mel se resumiria a filas em departamentos burocráticos e envios de currículos à indústria e comércio de Padua, na Itália.
Escolhemos Padua, ao norte da “bota”, porque temos duas conterrâneas de Bento Gonçalves (RS) que vivem aqui há anos e poderiam nos ajudar com algumas direções.
De qualquer forma, se a cidade não nos agradasse, partiríamos pra próxima imediatamente.
Por sorte, Padua caiu nas nossas graças. Entre um perrengue e outro (faz parte, óbvio), nos estabelecemos bem por aqui.
Sete meses de experiência
Acabamos de completar sete meses e já estamos trabalhando com o que gostamos: meu marido em uma gráfica e eu com fotografia.
Aliás, quem diria: o cenário das minhas fotos agora conta com canais, gôndolas e palácios.
Admito, ingenuidade minha, mas nunca pensei que estar tão pertinho de Veneza (25 minutos de trem) seria tão apropriado!
A cidade realmente exala romantismo, recebe casais de tudo que é parte do mundo para visitar, passar lua de mel ou fazer pedido de casamento, e o melhor de tudo: eternizar estes momentos com ensaios fotográficos.
São pessoas que a cada clique se tornam mais interessantes, fazendo com que, naturalmente, muitas sessões terminem à mesa do bar, tomando um Spritz e falando sobre a vida, la dolce vita.
** Texto de Bethina Baumgratz, jornalista que ama viajar e agora é fotógrafa na Itália – ela registra os momentos mais lindos das viagens dos turistas!
Dica Travelterapia
O trabalho de fotógrafa na Itália realizado por Betina não se restringe a casais em Veneza.
Ela fotografa famílias, gestantes, “solo travelers” e qualquer configuração em qualquer cantinho da bota.
“Florença, Roma e Lago de Garda são bastante requisitados também”, afirma.
Além disso, por meio de um estúdio renomado do Vêneto, fotografa eventos, sobretudo casamentos, de italianos e ainda estrangeiros que aderem ao destination wedding em terras italianas.
Bethina é natural de São Vendelino, no Vale do Caí, e formada em Jornalismo pela Unisinos.
Em janeiro e fevereiro ela passará uns dias no Brasil (RS, RJ e SP) e ainda dispõe de alguns dias livres para agendar ensaios e eventos.
Os trabalhos da gaúcha podem ser conferidos no Face e Insta Bethina Baumgratz Photography (@bethina.baumgratz).