Quer um passeio próximo da capital gaúcha? Lindolfo Collor é uma pequena cidade no Vale Germânico que merece ser colocada em um roteiro pela região. Por isso, selecionamos o que fazer em Lindolfo Collor.
O município é o terceiro menor do Estado e fica apenas 55 quilômetros de Porto Alegre, no Vale Germânico, região considerada berço da colonização alemã no Rio Grande do Sul. Os primeiros alemães chegaram em Lindolfo em 1827.
Antes da colonização alemã, os indígenas ocuparam (em um pequeno grupo) por milhares de anos a região. O grupo era nômade e vivia em cavernas e em pequenas choupanas (cabanas) feitas de barro ou madeira.
Embora pequena em extensão, a cidade é dona de uma mata rica, com lindas paisagens verdes, cascatas, animais silvestres e construções históricas que conferem charme à região, entre elas, 16 casas enxaimel centenárias.
O destino também tem praças com áreas para as crianças se divertirem, além de espaços para caminhadas ecológicas e cicloturismo.
Então se você está buscando um destino com clima de interior e opções de lazer tranquilas e para desconectar, continue a leitura.
O que fazer em Lindolfo Collor
Igreja Evangélica Luterana
A Igreja Evangélica Luterana fica num dos pontos mais altos da cidade e merece uma visita porque conta a história de Lindolfo Collor.
É cheia de história, pois, a religião teve papel fundamental na vida dos imigrantes alemães, que construíram a igreja.
A construção teve 100% de sua obra concluída em 1901, quando o Brasil se tornou um estado laico e possibilitou a construção de torres em igrejas de quaisquer religiões. Antes disso, somente igrejas católicas podiam possuir torres.
A construção é simples, mas é um marco importante da colonização alemã no município e vale a pena fazer essa parada para contemplação e maior entendimento da história local.
A entrada é gratuita e, com sorte, você pode conversar com o pastor da igreja.
Caminho Enxaimel
O Caminho Enxaimel tem como objetivo valorizar a história dos primeiros imigrantes que se estabeleceram na região. A rota já está traçada, mas as casas ainda aguardam por restauração.
Ao longo do caminho, encontramos casas antigas, muita natureza e belas paisagens.
As 16 casas enxaimel ficam espalhadas entre quatro bairros, iniciando o roteiro pelo centro da cidade.
Entre as casas, estão prédios importantes como a prefeitura e um CTG. As demais casas são ou foram residências.
Praça da cidade
A Praça Eugen Behne, mais conhecida como Praça da Cidade, foi inaugurada no dia 06 de agosto de 2022 e é muito bonitinha. No local há um letreiro com o nome de Lindolfo Collor e o Pavilhão do Produtor Rural.
Padaria Gosto e Sabor
A Padaria Gosto e Sabor é um cantinho charmoso no destino, com muitas delícias como cucas, tortas e bolos. Uma das cucas mais famosas é a de stikadinho (chocolate com morango).
E, claro, o que mais chama atenção dos visitantes: o rodízio de pastel, que é servido todas as sextas-feiras, a partir das 19 horas, com mais de 30 sabores à disposição.
Entre os sabores mais pedidos: Carne com ovo, milho com queijo, Doce leite com banana, Frango com bacon e 3 queijos.
O delicioso rodízio custa R$ 49,90 por pessoa.
Leia também: Florinda’s: uma cafeteria para os apaixonados por Chaves e pelo México
Refúgio do Moinho
O Refúgio do Moinho fica na área rural de Lindolfo Collor e possui cabanas que podem ser alugadas. O lugar é ideal para se conectar com a natureza e curtir a calmaria que só o interior tem.
As cabanas são lindas, de madeira, com portas de correr que dão acesso a sacadas com vista para a mata. Apesar de serem cabanas, o espaço é amplo e bem dividido.
A decoração é bela e aconchegante, em tons claros e madeira e há lareira para se aquecer no inverno.
Além de piscina e um riacho para se refrescar durante os dias quentes do verão.
Sítio Arqueológico
É um dos sítios arqueológicos mais antigos do Rio Grande do Sul, onde foram encontradas peças sobre os indígenas que viveram ali. O espaço de visita é bem pequeno e vale se você gostar do assunto.
Na história do sítio, em 1986 escavações feitas no local, descobriram que os índios pertenciam à tradição Umbu e viveram em Lindolfo Collor por volta de 8.500 anos atrás.
No local também foram encontrados restos de ossos e pedras lascadas, que comprovam a sua origem.
Hoje os materiais estão expostos no Museu Anchietano, que pertence à Universidade Unisinos e fica em São Leopoldo.